segunda-feira, 20 de setembro de 2010

Boas novas!

O Sr. Luis, dono da Oficina do Clube, conseguiu desentortar o mastro - está novinho em folha!!!!


O GALO já está pronto para a próxima briga (nem que seja com o vento!!)!


Milagres acontecem, sim...!

domingo, 19 de setembro de 2010

E lá se foi nosso mastro...

Proeira de molho, substituto: Ramiro!

O meninos saíram pra guerra: regata com 20 nós de vento!!!!!

Estava lá eu, quietinha no café do Clube, pedindo um chocolate quente, quando comentei com o moço do balcão:

"- Hoje está radical! Os veleiros parecem jet-skis!!"

E ele respondeu:

"- Pois é, já está chegando o primeiro mastro entortado"

Eu olhei e disse, com pena do dono do barco:

"hmm, puuuts..."

Segundo depois...

" - Aaaaah!!! É meu barco!!!!!!!!!!!!"

Saí correndo atrás dos meninos, chocolate na mão, língua queimada, desesperada!!

O que houve?

O vento estava muito forte e eles estavam velejando no popa (vento a favor), com o pau armado (ou seja, a área vélica ficou grande e com vento a favor muito forte, o barco voa!!!).

Quando foram desviar de um Kite, o barco pendulou muito e o pau e a buja foram direto pra água. O barco parou, os meninos se esbarraram e o mastro envergou de vez.






Desmontagem.

Tristeza e muita chateação. Nosso GALO quebrou a crista.

Agora temos que, além de gastar, esperar o novo mastro chegar.


Acontece nas melhores famílias...

quarta-feira, 15 de setembro de 2010

Proeira contundida...

Aviso aos navegantes: não basta ser "atleta de final de semana" e durante a semana ser sedentário e manter uma postura corporal completamente errada.

Tem que se exercitar, fortalecer os músculos e manter a coluna no lugar!


Proeira contundida na região do músculo rombóide maior direito e adjacências:





Agora só com muita Quiropraxia, gelo e, no mínimo, caminhada diária...!

O vento e os ângulos.

Entre um sushi e outro, o Andreas me explicou por que o barco veleja em "ziguezague":

No contra-vento, o Barco veleja a 45º da direção do vento, pro lado direito (Boreste) ou pro esquerdo (Bombordo).

Se você imaginar 2 hashis juntos formando um V, vai entender que dentro desse V a zona de velejar é "morta".

E o que acontece é que esse V oscila (pense em um compasso aberto, virando para um lado e depois para o outro) sem avisar e o barco precisa buscar aproveitar o vento sempre atrás dos 45º (uma das pontas do V) e fugir da "zona morta".

Por isso amarramos uma lã no stay do barco (no direto, sempre verde. No esquerdo, sempre vermelho), para o Capitão se orientar e ver de onde vem (ou pra onde vai) o vento e, no caso do contra-vento, trabalhar o tal V, os tais ângulos, e aproveitar ao máximo o vento para orçar e ultrapassar nas Regatas!






Definitivamente não sei se expliquei direito.

Mas na prática eu entendi!


Viva o Hashi!

segunda-feira, 13 de setembro de 2010

Gostinho de Regata... E pânico!!

Às 10h estávamos na água!

Dia lindo, ventinho gostoso, tudo uma maravilha!

Seria mesmo tudo uma maravilha, não fosse pelo fato de a Proeira estar, digamos que, sensível, chorosa e dengosa...

Tudo começou na saída do Clube:


"- linda, desce a bolina"

"- pera, estou fazendo o lais de guia..."

"- linda, mas tem que descer a bolina agora, porque estamos no contra-vento, andando de lado e vamos bater!"

"- mas, eu não estou conseguindo fazer o nó...!"

E a conversa acabou com o Andi baixando a bolina, me deixando falando sozinha com o cabinho do nó.

Por 1 segundo, esqueci e achei que se não fizesse o nó, a bolina cairia lá no fundo, mas ela não cai!!! Só quando o barco capota!

O nó é muito importante e deve ser feito assim que possível para deixar a bolina segura, mas a prioridade daquele momento era outra - estou começando (começando!) a entender as prioridades no barco.

E outra coisa importante: quando o Capitão fala, eu tenho que acatar!


Apresento a Bolina (e o "tal" lais de guia que prende ela!):





Bom, depois disso, enrosquei o pé no restinho de tira de escora do Andi em quase todos os bordos, 
a bolina estava mais pesada do que nunca, os cabos parece que se multiplicaram, e... e... e... Acho que estou na TPM.


Depois de um delicioso almoço com os Sogros, caímos na água de novo - e dessa vez foi um parto para sair do Clube, porque as famosas algas estavam TODAS ali. E elas empacam tudo. Precisamos de um empurrãozinho para sair.

O vento aumentou (sim, à tarde ele aumenta) e chegamos onde estava acontecendo a largada da Regata: Eram tantos barcos e tanto vento, que me deu pânico!!! E saímos literalmente pela tangente...

Mas na volta ainda pegamos a última perna da Regata, sujamos o vento do último barco (sem querer) e chegamos junto com os outros Snipes!


Banho quente. 

Festival de Sushi.

Cama.














sábado, 11 de setembro de 2010

Treino de manobras!

Hoje foram duas horas assim: bordo, bordo, bordo, bordo, bordo, jibe, jibe, jibe, jibe... Estou começando a ficar melhor nisso!

Aprendi duas coisas importantes:

No Bordo, aprendi a ficar menos afoita e esperar a buja inflar um pouco (um pouco: não vamos deixar o barco virar!) ao contrário antes de caçar a escota.

No Jibe aprendi a fazer a manobra em pé: muito mais fácil controlar o pau. Só é preciso tomar cuidado com a retranca!


O vento estava fraco, gostoso, uma delícia.

O dia estava lindo, sol brilhando, céu azul e calor - esqueci o protetor solar!!

A Represa estava cheia de algas... Parecia um enorme gramado.






E a pressão para começar a participar das Regatas já está grande...


Amanhã tem mais!

quarta-feira, 8 de setembro de 2010

Instrumentos.

Ir ao Clube, mesmo com frio, chuva e sem vento é essencial para manter o barco em ordem e a Flotilha unida!


Vou mostrar alguns detalhes do barco, que são importantes para mim, como Proeira.


A começar pelas famosas escotas (lembra? "Caça a escota!!!"): são esses cabos cor de laranja. Eles são minha ferramenta preciosa...



Agora, vou mostrar as marquinhas (em vermelho) que fizemos no barco para eu conseguir regular a vela no contra vento pelas escotas. Não sou ninguém sem elas!




Agora apresento as tiras de escora (essas pretas) - é por baixo delas que os pés precisam ficar para que os dois sintam-se seguros e à vontade para escorar (= praticamente se jogar pra fora do barco = 1000 abdominais ou mais, muito mais!):





Outro instrumento muito importante e que estou aprendendo a usar são essas lãs coladas na vela: elas orientam a regulagem: se uma delas está panejando (= balançando), a vela está mal regulada e o vento mal aproveitado. O ideal é deixar as duas paralelas e sem panejar. 





Há que treinar...